quarta-feira, 30 de novembro de 2011

e não se pode, ao menos, dar-lhe com um pano encharcado nas ventas?!...

E deixem que comece por vos ler a entrada da crónica de hoje de Ferreira Fernandes no Diário de Notícias... diz assim: "psiquiatras e eu em total acordo." E depois segue: "os psiquiatras diagnosticaram uma esquizofrenia paranóica a Anders Breivik, o assassino norueguês. É uma segunda opinião, confirmando a minha: é maluco."
E vem esta crónica, como é evidente, a propósito do anúncio feito ontem, de que Anders Breivik foi considerado inimputável pelos psiquiatras noruegueses.
Ainda neste Diário de Notícia lemos que foram precisas 36 horas de conversa com Breivik, para os psiquiatras concluírem  que o assassino sofre de esquizofrenia paranoica e , assim sendo, pode trocar a prisão pelo manicómio – é aliás este o título que o DN escolheu para dar a  notícia. Já ontem, os jornais, em última hora, escreviam nas edições on line que Breivik não estava na posse das suas (dele) faculdades no dia do ataque...
E aqui é que a gente se surpreende. Apesar de se perceber o significado da afirmação,  fica sempre a impressão de que o que Breivik não tinha nesse dia talvez fossem as faculdades de uma pessoa normal... O que é ligeiramente diferente, ou pode pelo menos ser um pouco diferente, de quem não está na posse das suas próprias faculdades. E no caso de Anders Breivik e a avaliar pelo que ia publicando na internet,,, já não devia estar na posse das faculdades de uma pessoa normal há já algum tempinho...
E , seguindo ainda a mesma autoestrada de comunicação,  a Internet, acabamos por concluir que não será só este jovem norueguês, quem não estará na posse das faculdades de uma pessoa normal...Isto, claro, aceitando a teoria do bom padre Américo, de que não há rapazes maus.
Entretanto, para os jovens e opinião pública norueguesa em geral... na prisão ou no manicómio, o que importa é que Anders Breivik seja posto fora de circulação.
Quanto aos outros pares de Breivik nessa estranha cruzada.. é esperar que saiam para a rua a matar gente a granel, para depois os metermos num asilo de alienados.

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