sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

comemorações e festas, com bom tempo sempre têm outra graça.

E o Público convoca hoje o ministro adjunto Miguel Relvas. Vamos ver: o ministro Miguel Relvas entende que os problemas do euro dizem respeito ao mundo inteiro... é o que diz aqui.  E diz mais – agora citando o próprio ministro, escreve o Público que os problemas do euro são uma questão mais vasta, não sendo apenas da responsabilidade do Governo, mas também dos países da União Europeia e até de todo o mundo.
Claro que o jornal não podia ignorar uma análise tão credenciada e esclarecedora; que os problemas do euro, segundo o ministro Relvas,  não são uma responsabilidade exclusiva do governo português, mas sim e também da união europeia e até do resto do mundo; na medida em que a União Europeia tem relações económicas e financeiras com o resto do mundo, claro está.



A outra notícia que gostaria de vos contar, resume-a o Público em fecho de edição e na tal coluna do sobe e desce. E hoje, Toni Blair está em queda na apreciação do jornal. E está em queda por causa da divulgação pública das pressões feitas pelo governo dele próprio  para Saif al- islam, o filho de Muamar Kadafi, ser aceite na Universidade de Oxford. O Público remata esta chamada de atenção desta forma: que esta informação vem uma vez mais provar que a política tem por vezes caminhos muito pouco saudáveis...
Ficamos sem saber se, para o jornal Público, a doença em causa é esta – de meter cunhas - como diz o povo, (ou, se quisermos uma linguagem mais asseada,  tráfico de influências)... ou se o pecadilho de Blair foi interceder em nome do filho de um homem que o mundo agora reconhece como uma pessoa – no mínimo – pouco recomendável.
Tudo leva a crer que seja por causa da cunha em si própria, que, quanto ao resto,  às mordomias com que o Ocidente atapetava o caminho de Muamar Kadafi...como todo o mundo sabe... venha o primeiro, que lance a primeira pedra.


E quando não há cão, caça-se com gato – é o que se costuma dizer.
E hoje, diz o Jornal de Notícias que a Federação Portuguesa de Filatelia está a ponderar mudar o feriado do dia do Selo, de 1 de Dezembro para um outro qualquer dia feriado, que não esteja em vias de extinção.
Como se sabe, este último 1º de Dezembro pode ter sido mesmo o último, em que Portugal  celebrou o aniversário da reconquista da independência, com um dia de feriado.
Lembra o jornal que há meio século que a Federação Portuguesa de Filatelia aproveita a boleia do 1º de Dezembro, dia da Restauração, para celebrar o dia do Selo, mas que agora, com a possibilidade desse dia deixar de ser feriado nacional, vai ter de escolher outro dia feriado, onde encaixar a comemoração... Porque, no entender da Federação, comemoração que se preze merece dia feriado, para que se dê por ela, para que todo o mundo possa ter tempo e disponibilidade para se juntar à festa, ou para reflectir sobre o caso, a causa,  o pretexto que justifica esse dia livre...

E aqui fica uma ideia interessante.  Uma ideia para o próprio dia da Restauração. Ou seja, porque não passar-se a celebrar o 1º de Dezembro, por exemplo, em Abril ou Maio?!... Em princípio deve, pelo menos, fazer melhor tempo e estas coisas, de comemorações e festas, com bom tempo sempre têm outra graça.

Sem comentários:

Enviar um comentário