Cientistas ensinaram animais a pedir açúcar usando só a força da mente. Vem em todos os jornais do dia, mas é assim que o Público de hoje apresenta a descoberta.
E continua, já em sub título, acrescentando que o artigo, acabado de publicar na revista Nature, assinado por investigadores da Fundação Champalimaud e da Universidade de Berkely, mostra que o cérebro consegue aprender regras abstractas rapidamente . Uma conclusão que abre as portas às neuropróteses – ou seja – próteses comandadas por impulsos cerebrais.. por ordens emanadas directamente do cérebro.. pela força do desejo, se me permitem a liberdade poética..
Em entrada de texto ficamos a saber que bastaram 10 dias, para as cobaias usadas na experiência aprenderem a pedir açúcar sem mover um músculo. Apenas recorrendo a impulsos eléctricos do cérebro que tinham como resposta um determinado som. Para já o sucesso é relativo. Ou seja, cada pessoa tem impulsos neuronais diferentes, o que pode também contribuir para que a eficácia do processo se fixe, por enquanto, nuns 60, ou 70%, mas acredita-se que , com o aprofundar das experiências, essa eficácia suba até aos 95%. Das que já se fizeram, conta o jornal que foi mais ou menos assim... ensinou-se ao cérebro uma regra arbitrária para conseguir qualquer coisa só assim - desejando-a - ou pensando nela com alguma força – se assim se pode dizer.. No caso , os ratinhos estavam ligados a um computador, que emitia dois sons distintos... Citando Rui Costa, o investigador principal do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud.. “Usámos ratos e ratinhos que estavam a controlar um computador que produzia um som. Criámos uma regra arbitrária: a actividade destes neurónios significa um som agudo e a destes um som grave. Se conseguissem a actividade cerebral capaz de dar um feedback de um som agudo, tinham como recompensa uma solução de açúcar e se conseguissem um som grave tinham comida calórica.
Remata o investigador dizendo que rapidamente os ratinhos aprenderam essa regra. Diz que foi surpreendente observar que as cobaias, ao fim de 3, ou 4 dias, já dominavam o processo e já conseguiam controlar o som só com a mente e que ao fim de 10 dias, já nem se mexiam, controlando o computador só através da actividade cerebral.
E aqui chegados, se bem que possa parecer que não tem nada a ver,,, mas, aqui chegados, deixem que recue até às polémicas declarações da ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
A essas, em que a ministra declarou ter fé em que a chuva acabe por cair sobre Portugal, pelo menos em tempo útil para evitar males maiores, do que esta seca está já a causar.
Muitos se indignaram, que isto não vai lá só à força de Fé.. e que, se é bem verdade que ela move montanhas, não é líquido que possa mover um país inteiro até onde esteja a chover..
Mas, faça-se luz, que , depois destas experiências acabadas de divulgar pelos cientistas de Berkeley e da Fundação Champalimaud...quem sabe... podemos chamar-lhe uma questão de fé.. mas também podemos esperar que, a força da mente consiga fazer chover em Portugal.
Até porque, mesmo sendo cíclicas e quase previsíveis, estas secas... preveni-las, parece que está de chuva!
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