isto é uma santa casa. aqui convivem todas as coisas que têm andado por aí espalhadas a monte noutras quintas e quintais. e é também, à sua maneira, um jornal de actualidades.
sábado, 30 de junho de 2012
conheço perfeitamente, mas não me lembro
a 27ª Estação
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sexta-feira, 29 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
pantocles
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terça-feira, 26 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
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domingo, 24 de junho de 2012
INTERIM
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a 26ª Estação
Oração a stº Ambrósio
"Oh, stº Ambrósio, vê lá essa merda, pá!"
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sexta-feira, 22 de junho de 2012
joaninas#1
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quinta-feira, 21 de junho de 2012
o Solstício de Verão
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quarta-feira, 20 de junho de 2012
bailarico na horta
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segunda-feira, 18 de junho de 2012
feira popular
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domingo, 17 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
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quinta-feira, 14 de junho de 2012
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terça-feira, 12 de junho de 2012
s'eu não te chamasse...
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missa breve
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segunda-feira, 11 de junho de 2012
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domingo, 3 de junho de 2012
a 23ª Estação ~ #2
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sábado, 2 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
o Quiosque da Maria Pandilha
1)
Vem em chamada de capa no I desta sexta feira e promete revelar como é que a Alemanha está a ganhar a guerra... porque o jornal não tem dúvidas nem pudor em chamar-lhe guerra, à crise do euro, que assola a Europa comunitária e tudo à volta.
Adianta-se entretanto, ainda em chamada de capa, que , ao contrário do resto da Europa, a Alemanha lucra em tempo de crise do euro – (bom, esta nem será grande novidade, já que todos ouvimos até quase à exaustão e à náusea, que estes tempos de crise são tempos de oportunidades, nalguns casos até de grandes oportunidades...por isso adiante) diz o I que a taxa de desemprego na Alemanha baixou para um nível que há 20 anos não se via e que os investidores não exigem juros para comprar dívida a 2 anos...
Ora vamos agora lá por partes.
Se a crise é do euro e se o euro é a moeda comum à maioria dos países membros da União, como é que um país sozinho consegue vencer uma guerra que é comum a mais 20 e tal países? Como é que pode vencer uma guerra se todos os outros, ou uma parte deles, está claramente a perdê-la, ou , enfim, a tentar sobreviver-lhe sem grandes baixas?!... Se a moeda é única a crise haveria de sê-lo também e a guerra e a vitória ou derrota que lhe sucedesse. A verdade também é que cada vez mais se ouve falar cada vez menos em União Europeia e cada vez mais em Comissão Europeia... e haverá já quem diga, com todo o cinismo, que, falar-se em Comissão Europeia, soa quase como ouvir dizer-se Comissão Instaladora dos Futuros Estados Unidos da Europa... e daí talvez o erro de Merkl, que apontou no mapa a cidade de Berlim já em território russo... quem sabe, talvez distraídamente a chanceler estivesse já a pensar onde poderia ficar a futura capital da futura confederação europeia..
Dizia que cada vez menos se ouve falar em União Europeia e talvez tenhamos já percebido porquê.. porque União é só nome artístico. Na prática é a lei do mais forte que vence nesta guerra em que é cada um por si.
A única diferença entre esta e uma guerra tradicional... é que, na guerra tradicional, costumava-se dizer: glória aos vencedores, honra aos vencidos... mas isso era antigamente, quando as guerras ainda sujavam as mãos.
2)
E deixemos alguma insidiosa insinuação que a legenda possa denunciar – e a legenda diz que o gabinete da ministra Assunção Cristas diz que não participou na privatização da REN, acrescentando-se, já em letra maior, que um ex adjunto de Assunção Cristas passa para a REN... Deixemos então esse pormenor e saudemos a brilhante carreira do ex adjunto em questão.
Chama-se Miguel Moreira e aos 28 anos de idade pertence já à comissão política do partido em que milita, já foi membro do governo, enquanto adjunto ministerial e acaba agora de ser nomeado para gerir os projectos na área da inovação e desenvolvimento das Redes Eléctricas Nacionais... E tudo isto e ainda nem 30 anos feitos tem... É no mínimo brilhante.
Portugal tem futuro. Pode é não ser já amanhã.
3)
E avancemos um par de páginas – estamos no Público, mas a notícia que se segue é referida em todos os outros ou quase... notícia, ou publicidade... se bem que, aqui, nesta página inteira do Público, a matéria não venha identificada como tal, como publicidade.
O que diz é que é já daqui a 15 dias que o Terreiro do Paço, ou Praça do Comércio, como queiram, vai receber mais um mega piquenique patrocinado pelos supermercados Continente, do grupo Sonae. Como sempre o cançonetista Tony Carreira abrilhantará o evento com um concerto dos do costume.
E diz o anúncio, que o campo e o mar se vão encontrar na cidade para celebrar a produção nacional e que para isso a Praça do Comércio se vai encher de hortas e animais – mais de 300 - em representação de 40 produtores nacionais... e diz ainda que este ano vamos ter uma grande novidade – o mar!.. de onde o slogan: o campo e o mar encontram-se na cidade.
Acontece que, em frente ao Terreiro do Paço, o que passa é o Tejo e o Tejo é um rio. Não é como o rio que passa na aldeia do Caeiro, mas não é ainda o mar português do Pessoa. Só chega ao mar, lá mais a jusante, passando o Bugio e o forte de s. Julião, que aliás se chama de s. Julião da barra por causa disso mesmo – não por causa do piquenicão do Continente, claro, mas porque é a partir daí que começa o mar português.
Este colorido anúncio que, não se afirmando como publicidade, admitamos que não é seguro que não tenha de ter sido pago para o jornal o publicar.. só assim se explica aliás este destaque tão espampanante... este colorido anúncio, dizia eu, não diz, mas, tendo em conta recentes notícias de outros mega acontecimentos que Lisboa patrocina e acolhe, como o rock in Chelas... não diz, mas fica a hipótese de também aqui a Câmara Municipal ter prescindido de cobrar taxas e impostos pela ocupação do espaço.. não é certo que assim seja, mas é possível.... caso contrário, também não se percebe o que tem Roberta Medina que Belmiro de Azevedo não tem...
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